O que fazem as donas de casa desesperadas quando não estão desesperadas?
Eu já fiz culinária, poemas, leituras, escárnio e maldizer, toda uma série de actividades do bem.
Mas agora descobri que afinal estar desesperado é melhor que estar cansado!
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
quarta-feira, 3 de junho de 2015
terça-feira, 24 de março de 2015
Como não podia deixar de ser num blogue para donas de casa desesperadas, tinha que surgir o assunto MONOTONIA. E o que é então a monotonia? Bem podemos defini-la como a falta de diversidade ou pasmaceira que não se altera, isto se formos pessoas que gostamos de novidades e de quebrar as rotinas.
Se formos pelo contrário pessoas que gostam de cumprir regras e que vêm com apreensão tudo o que sai fora da rotina ou tudo o que se apresenta diferente do habitual, então diremos que a monotonia é harmonia e regularidade, não apresenta conflitos porque se mantêm regular, sem sobressaltos e com a certeza de que tudo vai correr como habitualmente.
Parece que tanto a monotonia como a falta dela condicionam de forma mais ou menos regular a vida de cada um, é como um circulo oscilante, para alguns pode ser chata e levar ao desespero, no entanto para outros a falta de rotina pode ser também um desespero, mas nada melhor para a criatividade, que o desespero saudável da MONOTONIA.
Se formos pelo contrário pessoas que gostam de cumprir regras e que vêm com apreensão tudo o que sai fora da rotina ou tudo o que se apresenta diferente do habitual, então diremos que a monotonia é harmonia e regularidade, não apresenta conflitos porque se mantêm regular, sem sobressaltos e com a certeza de que tudo vai correr como habitualmente.
Parece que tanto a monotonia como a falta dela condicionam de forma mais ou menos regular a vida de cada um, é como um circulo oscilante, para alguns pode ser chata e levar ao desespero, no entanto para outros a falta de rotina pode ser também um desespero, mas nada melhor para a criatividade, que o desespero saudável da MONOTONIA.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
terça-feira, 19 de agosto de 2014
domingo, 15 de junho de 2014
Coleccionar pessoas
A mais singular das colecções é também a mais económica.
Sempre que alguém me chama a atenção, abro uma ficha biográfica e integro-a no meu catálogo. Inventariei centenas de espécimes como qualquer coleccionador, principiei por recolher os tipos mais comuns: o burlão, a esposa entediada ou o intelectual narcisista. Mas como sucede com todos os que têm uma colecção, o meu gosto foi-se tornando mais selecto. Obtidos os cromos essenciais, comecei a sonhar com raridades. Apaixonei-me pela originalidade.
Passei horas a travar conhecimento com pessoas,a provoca-las, num esforço permanente, por vezes mal interpretado, outras vezes desperdiçado. E assim conquistei peças exóticas, mesmo únicas. Como um militar com ideais comunistas e uma louca perversa com ideais de vitima á espera de ser canonizada.
Gosto de ficar a observá-los, como soldadinhos de chumbo com vida de diferentes exércitos e de interagir com eles. Um prazer solitário, diga-se, mas esse é um traço comum a muitos coleccionadores.De tanto procurar a originalidade ficou a faltar-me aquele artigo banal. A criatura que nos recorda alguém sem grande exactidão, aquela pessoa que achamos sempre que conhecemos mas de cujo nome nunca nos lembramos, vou procura-la nas filas do supermercado, na loja de roupa, na sala de espera do dentista...... existe por ai mas não me lembro onde.
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Lá em cima, o céu do dia é azul, azul que dói. O sol esta brilhante, o vento é calmo e o silêncio é doce e bom. Não temos nada, senão a mais sincera incapacidade para sermos sós, gente rarefeita, imperfeita, escassa e com tão pouco para dar.
Somos um veículo de um só lugar, descendo uma estrada esburacada com um equilíbrio tão delicado que é preciso manter as duas mãos ao volante. Posso soltar uma para te agarrar mas logo tenho que voltar a segurar-me com as duas. Não é por nada. É só para não me esborrachar no chão. E acredita que se eu não largar a tua mão vais cair também.
Somos um veículo de um só lugar, descendo uma estrada esburacada com um equilíbrio tão delicado que é preciso manter as duas mãos ao volante. Posso soltar uma para te agarrar mas logo tenho que voltar a segurar-me com as duas. Não é por nada. É só para não me esborrachar no chão. E acredita que se eu não largar a tua mão vais cair também.
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