sábado, 7 de dezembro de 2013

Metamorfose
Quando era criança tive uma visão
Espreitei pelo canto do olho a chegada das borboletas Metamorfose perfeita entre o imaturo e o ideal
A criança cresceu e a metamorfose ardilosamente imperfeita
Tornou-se confortavelmente adormecida
Pode sentir-se um pouco agitada, pode tornar-se confortavelmente ajustada
Os lábios mexem-se mas não consigo ouvir o que pronunciam
Essa criança facilmente entretida com o sol que mais
                                                                     poderia ser
Uma tristeza inventada, uma memoria apagada, uma mera formalidade
Os seus olhos são dois buracos negros, encerram os segredos da metamorfose inacabada
Do desconhecido, da lenda, do mártir, do brilho de um diamante exposto á luz
Rasga a mente para uma nova concepção e nada mais interessa.................

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